Posso afirmar que hoje foi um dia em grande! Talvez devesse existir espaço para um momento nostálgico, tendo em conta que realizei a minha última visita de estudo naquela escola, mas não encontro a necessidade de sofrer com isso por agora. Não me vejo apta para recordar de qual foi a primeira visita feita no primeiro ano no secundário, mas garanto-vos que assim que coloquei os pés no jardim interior do Centro Cultural de Belém, que uma luzinha acendeu-se e remeteu-me para aquele lugar há coisa de três anos. Tal como afirmou a Nobel, as visitas de estudo no secundário tornam-se em algo “não tão entusiasmante” quando no ensino básico, coisa que deveria acontecer invertidamente, embora concorde que exista uma certa verdade naquilo que ela disse. Pelo menos para mim, que continuo a achar entusiasmante a ideia de conhecer novos lugares, a falta de identificação com certas pessoas à minha volta faz com que a viagem não seja bem aproveitada, mas isso não chega a ser o suficiente para que as coisas não sejam suavizadas… Como tal, hoje consigo precisar de que esta visita foi uma das melhores que eu já fiz! Podem ter ido, apenas, quatro pessoas da minha turma, eu incluída, juntamente com mais catorze alunos da turma do décimo primeiro, mas isso não não foi o suficiente para não aproveitar a “estadia” nestes dois locais em que coloquei os pés.
Mosteiro dos Jerónimos |
Começando pelo CCB. Está mais que sabido de que este local é o mais visitado pelos alunos, desde a época em que entramos para a escola. Apesar disso, este museu nunca perde o encanto de nos surpreender a cada visita. Para além de apostarem em diversos tipos de exposição, penso que não exista qualquer tipo de dificuldade em acessá-lo. Hoje, tivemos a sorte que nos calhasse uma professora universitária e que lá trabalha, como guia pelos diversos corredores, nomeadamente no piso 2. Para além de culta, a senhora cujo nome não me recordo, foi bastante simpática e interativa para connosco. Não deixou que nenhuma informação nos passasse ao lado, incitando a nossa participação no diálogo acerca dos movimentos artísticos e os diversos artistas ao longo dos anos. Infelizmente, não tive a oportunidade de fotografar as obras que lá estavam, devido a muitas circunstâncias, mas a exposição disponível, e que deu a impressão de ser permanente, é a do Museu Coleção Berardo, com obras que vão do ano de 1900 a 1960.
Na antiga garagem, agora renovada para alojar projetos relacionados com a arquitetura, pudemos ter à frente maquetes e projetos que deram origem a diversos edifícios, agora muito característicos de Portugal, e que na verdade passaram por um processo de concorrência, tendo sido os escolhidos para representarem os diversos tipos de necessidades encomendados na época em questão. Estão, inclusive, expostos os projetos de edifícios como o Museu Calouste Gulbenkian em Lisboa, a Casa da Música no Porto, o próprio Centro Cultural de Belém, a Expo 98 no Vasco da Gama, entre muitos outros. Vale muito a pena ir, principalmente até ao final do ano, tendo em conta que a entrada é gratuita! (Exeto para a garagem, que penso que se paga 2€).
Maquete da “Casa da Música” |
Maquetes da “Expo 98” e “Pólo II da Universidade de Coimbra” (pormenor) |
A caminho da Cordoaria Nacional, uma galeria que tem como fim fazer exposições, e que fica a caminho do CCB, aproveitei para tirar umas fotografias à Ponte 25 de Abril, enquanto desvendava pela Nobel, o fantástico mundo dos Comics (culpa da Bertrand!). Chegados lá, aguardámos pela nossa vez de entrar, dirigímo-nos para o bengaleiro e cada um seguiu para os lados que melhor lhes chamou a atenção. Não me perguntem qual o nome da exposição, nem tão pouco a sua duração, porque eu não faço mesmo ideia! Eu fiquei na companhia da Nobel e o resultado nada mais foi do que abandonar a exposição a meio, irmo-nos sentar nas escadas no pátio interior e debater acerca de diversos assuntos, um dos quais que originou esta publicação. Porém, isso não impediu que fossem captadas algumas imagens antes do mergulho para o mundo da contenda.
“The bad guys and the good guys (The Resteless Landscape series)”, Kiluanji Kia Henda (AO), 2016 // “Noche Americana”, Orestes Hernández Palacios, 1985, Cuba
Desta vez trago-vos poucas fotografias, tendo em conta que a maior parte não está lá com grande qualidade (as desvantagens de utilizar o telemóvel sem flash), porém, espero que vos tenha convencido a dar um salto por estes dois locais e desvendá-los tal como eu!
6 Comments
Inês
27 de Maio, 2016 at 23:27Tinha uma colega da empresa onde estou a estagiar a trabalhar na Cordoaria hoje, a tratar da parte de catering 🙂
Carolayne R.
27 de Maio, 2016 at 23:37Que coincidência! 😀
Ana S.
28 de Maio, 2016 at 10:55Já não vou à Cordoaria Nacional há imenso tempo. Já nem me recordo de qual foi a última exposição que fui ver. Tenho de ver o que está lá agora e voltar 🙂
GIVEAWAY Pack Odisseias SPA + AVENTURA + GOURMET
Leonor
28 de Maio, 2016 at 11:15Quero muito ir ao CCB e estive na Cordoaria à pouco tempo para ver a exposição Real Bodies!
Carolina.
29 de Maio, 2016 at 7:35Quero muito ir à Cordoaria! Infelizmente não consegui lá ir na última vez que estive em Lisboa (queria tanto ver a Real Bodies!) 🙂
Miguel Gouveia
1 de Junho, 2016 at 6:56Muito obrigado, minha linda. Ficou em duplicado mas não faz mal ahah 😛
Estive em Lisboa mas não consegui ir ao CCB que era um dos sítios que mais queria visitar. Fica a promessa de que voltarei em breve e que vou ter em conta este teu post <3
NEW DIY POST | Delon+ Passion Fruit Body Butter.
Instagram ∫ Facebook Oficial Page ∫ Miguel Gouveia / Blog Pieces Of Me 😀