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Questiono-me do porquê de confiar tanto na minha memória, ao ponto de deixar uma review passar e que já deveria ter sido escrita há mais tempo. Comecei e terminei “Verity” na mesma semana e, embora o fluxo de leitura não tivesse sido como eu queria, parte justifica-se pelo facto de eu o ter evitado ler durante a noite. Sim, trata-se de um livro tão bem escrito, que os caminhos a percorrer me estavam a assustar. Assim que terminei, fiquei sentada no sofá a pensar na vida e a coçar a cabeça.
Parabenizei-me, também, pelas escolhas que fiz, dado que o enigma se foi intensificando, tornando “Verity” uma das histórias mais execionais com a qual me cruzei, ultimamente. Não é de todo perfeita, pois, não existem histórias perfeitas. Se, até à ultima parte, havia uma motivação que guiava as personagens, algumas das explicações poderiam ter sido melhor aproveitadas, dando lugar a mais umas quantas páginas.
a razão de nem tudo ter sido perfeito
Sinto que o final foi escrito meio a correr, quando, na verdade, tinha potencial para mais. É uma boa conclusão, mas não se compara com grande parte do livro. No entanto, compreendo as escolhas da autora e respeito-a pelo seu magnífico trabalho. Falando nisso, este foi o primeiro livro que li da Colleen Hoover e fiquei entusiasmada para explorar outras das suas obras e que, inclusive, já tenho pelo kindle.
A sua escrita e as suas ideias são de tal modo interessantes, que dei por mim a sentir-me inspirada para desenvolver os meus próprios projetos. De verdade; apercebi-me, com esta leitura, que as descrições mais simples completam todo um cenário na nossa mente, fechando buracos. O segredo, penso eu, deve ser a confiança que depositamos nos nossos trabalhos e deixem-me que vos diga que a Colleen sabe o que faz!
do que se trata
“Verity” foca-se numa escritora de muito sucesso e que sofre um acidente de carro. O seu coma leva a que a sua série de livros entre em risco, criando a necessidade de se contratar uma co-autora. Lowen vai então viver na casa de Verity, onde também vivem o seu filho e o seu marido. Com o decorrer dos dias, Lowen descobre um manuscrito que compromete toda aquela situação familiar e que inicia todo um conjunto de questionamentos, aflições e, pasmem, muito mistério.
O final, não obstante as falhas que mencionei, arremessa contra a nossa espiral de dúvidas, tirando o nosso queixo do lugar! Dizem que este é o primeiro livro do género da Colleen e, para uma estreia, está muito bem conseguido! “Verity” é daqueles que nos viciam, cativam e controlam todo o nosso corpo através das emoções, armadilhando-nos nos nossos próprios pensamentos. É o livro ideal para quem gosta de leituras rápidas, no entanto, com bastante conteúdo!
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4 Comments
Os devaneios da Tim
8 de Maio, 2020 at 20:00Fiquei com vontade de ler mas acho que vou sair desiludida como tu avisas que ela escreveu tudo à pressa
Carolayne
8 de Maio, 2020 at 20:29Acho que me expressei mal ? o livro está muito bem escrito, a resolução final é boa, mas poderia ter sido mais desenvolvida, poderia ter tido mais sumo. Como um todo, é um livro ótimo! Vale muito a pena!
Ana Garcês
4 de Junho, 2020 at 20:31FINALMENTE ALGUÉM QUE TAMBÉM LEU ESTE LIVRO E COM A QUAL EU POSSO FALAR!
Andava louca para isto acontecer x)
Só te vou fazer uma pergunta para começar aquele debate básico: qual das Verity achas que é real? A do manuscrito ou a da carta?
Carolayne
14 de Junho, 2020 at 10:25Hmmm acho que ela poderia ser uma junção de ambas! Alguma coisa do manuscrito haveria de ser real… Mesmo que ela tivesse usado o truque que aconselharam, é impossível ela não ter transposto alguma coisa que vivesse, realmente, dentro de si… Mas a questão é ótima, pois, mesmo a carta, poderia ter sido um engenho qualquer para nos manipular ? acho que nunca havemos de saber, daí eu achar que a Colleen poderia ter desenvolvido um pouco mais o final; não para nos dar respostas, mas antes para nos confundir mais! ? Seria qualquer coisa!