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Sinopse: Greta, uma jovem mulher norte-americana, procura fugir do seu passado conturbado e acaba por aceitar um emprego numa pequena aldeia em Inglaterra como babysitter para o filho de oito anos de um casal rico, enquanto eles tiram um tempo de férias. Greta chega na remota mansão para descobrir que as coisas não estão lá muito boas. Sr. e Sra. Heelshire possuem uma lista de regras estritas para ela seguir na hora de cuidar do seu filho, Brahms, e eles misteriosamente avisam-na de que se não as seguir de forma precisa, algo terrível pode acontecer. Mas o mais perturbador de tudo é que Brahms não é um verdadeiro menino de simples oito anos de idade. Ele é um boneco de porcelana em tamanho natural, a quem os pais amorosos cuidam e amam profundamente, assim como um menino de verdade.
O que diz a Lyne… Sou uma autêntica medrosa. Admito não ser capaz de ver um filme de terror se não tiver no meu campo de visão alguém que me possa fazer “companhia”. Basta-me o facto da pessoa estar no mesmo compartimento que eu, que as coisas acabam por se suavizar um pouco. No dia em que decidi ver o The Boy, tinha mesmo a intenção de afastar de mim aquela ansiedade proveniente dos estudos para os exames, substituindo-a pela adrenalina que só um filme de terror me pode oferecer. Mesmo que seja um filme não muito agradável para muitos, devido à falta de certos ingredientes que possam conferir ao mesmo um brilhantismo apreciável, isso não lhe tira os créditos de me fazer borrar no início da trama. Um dos fatores que mais me intimidou foi o facto de uma das personagens ser, nada mais nada menos, do que um boneco de porcelana. Juntem isso à trilha sonora, que parece estar sempre no ponto no que toca a este género de filmes, e têm uma Carolayne sujeita a sofrer de insónias por uma semana. Penso que para facilitar na passagem das horas, este filme é perfeito, principalmente se o tempo lá fora ameaçar chuva e apelar pelo conforto de mantas, chá e uma boa companhia!
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Sinopse: Um presidiário apresentado como Malcom Rivers é julgado e sentenciado pela morte de 6 pessoas num prédio de apartamentos. Enquanto isso, numa estrada chuvosa do Nevada, um polícia “reformado” (Ed Dakota), que trabalha agora para uma atriz de Hollywood, atropela acidentalmente uma mulher, sendo obrigado a levá-la para um motel próximo, juntamente com a sua família. Entretanto, numa busca incessante por um hospital próximo, Ed depara-se com mais pessoas na estrada, impedidas de avançarem com a sua viagem, devido a uma inundação, indo-se também abrigar no mesmo motel. Mais dois hóspedes vão chegando, conferindo ao momento a altura perfeita para que mortes comecem a surgir, plantando naquele convívio inesperado, uma desconfiança abismal. Baseado no romance policial de Agatha Christie, Ten Little Niggers, este suspense é capaz de nos fazer duvidar do nosso próprio discernimento, plantando em nós uma ânsia de chegar ao verdadeiro assassino.
O que diz a Lyne… Se eu já queria ler um romance de Agatha Christie, agora então não tenho desculpas! Uma das razões que me faz adorar policiais – neste caso, em formato de filmes – é o facto de me ensinarem sempre a melhorar o meu lado detetive, independentemente de nutrir um carinho por uma certa personagem. Desde os primeiros segundos que este filme reflete o seu potencial, alimentando cada vez mais a nossa curiosidade, surpreendendo-nos quando menos esperamos. São nos dados um leque de pistas, é feito um paralelismo entre o julgamento de Malcom Rivers e o decorrer dos assassinatos no motel, tudo indica que existe apenas um trilho a seguir, para depois no final arrancarmos o nosso próprio queixo, de tão inusitada que é a clarificação dos factos reais! Confesso que me surpreendi à maneira e defendo que este filme mereça ter diversas opiniões, de diversas pessoas, mesmo que não as choque como me chocou a mim! Aconselho vivamente!
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Sinopse: Uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras, e da ligação umbilical que une uma mãe e um filho. Para Jack, de cinco anos, o quarto de 7m2 é o mundo todo: é onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto, é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade, durante sete anos.
O que diz a Lyne… A meio do filme, passei a compreender ainda mais a necessidade de certas pessoas de saírem de casa e conhecerem o mundo que as habita… Comecei a compreender a amargura que assombra certos corações por não poderem sair de uma canto que lhes é só deles, explorando outros cantos que lhes pode pertencer… Algo em mim mudou drasticamente após este filme, e penso que não poderia ter escolhido a altura certa para o ver, tendo em conta que já o tenho guardado há imenso tempo. No primeiro dia, não consegui terminá-lo, pois a necessidade de ter de apanhar ar que foi florescendo em mim falou mais alto. Senti-me claustrofóbica no momento em que a história desta mãe e deste filho mudou drasticamente, se não para melhor. O facto de me ter apercebido de que o mundo é gigantesco, algo muito mais do que o conforto da nossa casa, abismou-me. Eu já sabia disto, tinha a plena noção de que o que existe para lá de uma clarabóia é feito de uma matéria que muitos, jamais, poderão ter o prazer de conhecer… Mas o facto de ter visto o mundo pelos olhos de uma criança que sempre julgou estar rodeada de tudo o que necessitava, por ter sido forçada a crescer assim, não me deixou indiferente… Seja para ter de olhar, apenas, para as árvores da nossa rua, ou mesmo para ir comprar dois pães por dia, a liberdade de que dispomos no nosso país para passearmos, conhecermos e cultivarmos as nossas experiências numa segurança que muitos não têm a sorte de ter, é algo que deva ser respeitada por cada um de nós! E tanto o Jack como a sua mãe Joy demonstraram ter uma força inimaginável, um poder de nos elucidar de que mesmo nos piores momentos, existe sempre alguma coisa que nos faça sentir em casa, embora essa casa seja sinónimo da nossa prisão.
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